Resenha de Adriana S. da R. Zimmermann
SHEDD, Russell P. O líder que Deus usa.
São Paulo: Vida Nova, 2000. 128 p.
A editora Vida Nova vem através da obra: o líder que Deus usa de Russel P. Shedd trazer esclarecimentos com bases bíblicas quanto a postura que um líder cristão, que deseja ser usado por Deus deve ter diante do Senhor e de seus liderados.
A obra foi repartida em nove capítulos, sendo que no primeiro capítulo o autor expõe o tipo de líder que Deus usa ressaltando suas qualidades. Para isso ele usa como exemplo bíblico a vida de José que fora moldado em uma prova severa de rejeição, na qual Deus testou duramente seus princípios e este não vacilou. Moisés que teve sua paciência testada e foi um homem preparado e usado por Deus. E Davi por sua humildade, coragem e determinação. O autor finaliza dizendo que os tempos podem ter mudado, mas, os princípios e verdades que regeram as ações e atitudes de José, Moisés e Davi podem ser mantidos atualmente. concordo plenamente com Shedd.
No capítulo dois é discorrido à forma de seleção dos líderes que Deus quer usar. Líderes que tenham o coração de Deus, de oração, que sejam aprovados, dispostos para a obra e que queiram tanto ensinar como aprender. Destacando ainda a perseverança, pois começar bem é bom, mas terminar bem, é muito melhor. Shedd, fala do caráter do líder, que este deve ter uma vida de santidade, ser cheio do Espirito Santo, ser sábio, ter fé, amor, e estar disposto a servir.
Seguindo sua obra é abordada a maneira pela qual Jesus desenvolveu sua prática e ensino.
Sendo Ele o modelo de uma liderança perfeita, deixou aos seus discípulos ensinamentos profundos.
Os padrões de Jesus foram diferentes, trouxe uma nova mentalidade, ensinou que um líder para ser como Ele, deve abandonar sua própria vontade e adotar a de Deus. Precisa ter compaixão por seus seguidores, ter sabedoria quanto às finanças, e ter consciência de que necessita permanecer em Cristo para que possa ser um líder frutífero.
Em seu quinto capítulo o autor fala sobre as responsabilidades do líder que Deus usa. Ele deve ter visão, destacar valores cristãos, dar estímulos através do amor aos seguidores para alcançarem alvos eternos e ser um bom administrador. No capítulo seis o autor adverte que
há impedimentos a liderança afetiva tais como: incredulidade, inconstância, desânimo,
estagnação, inveja, soberba e falsidade. Deixando claro que estas são apenas amostras existem
outras.
Prosseguindo no capítulo sete Russel Shedd aborda a necessidade de o líder evitar extremos produzindo uma vida de equilíbrio para que exerça uma influência positiva.
Observar a linha divisória entre determinação e teimosia; escolher meio termo entre flexibilidade e a indecisão; ser firme em vez de prepotente; perdoar pecado sem desculpá-lo; ser humilde em vez de bajulador ou tímido; decisivo e não independente; promover seguidores leais em vez de homens de “sim”; ser manso e não fatalista; ter meio termo entre mesquinhez e o desperdício; equilíbrio entre o amor e a verdade; manter a visão sem ser visionário e ser corajoso em vez
de negligente.
No capítulo oito é destacado que para uma liderança ser bem-sucedida é preciso atitudes como gratidão, humildade, disposição para aprender, interesse no Reino, otimismo, oração perseverante e nunca perder o foco. Essas seriam algumas das atitudes piedosas necessárias para uma liderança que Deus pode usar.
Finalizando sua obra o autor pondera sobre as recompensas que envolvem a liderança. O senso satisfatório de realização, a fama quando a motivação é correta, como Paulo em Cl 1.24,preencher o que está faltando, ter o peso da glória do qual a base para tal recompensa será o amor e o sacrifício que motivam boas obras. E a glória dada por Jesus aos seus discípulos foi o privilégio de um relacionamento íntimo com Ele. Shedd diz que um líder nega a si mesmo, sofre e até pode vir a morrer para ajudar ao próximo, devido o constrangimento do amor de
Cristo (2 Co 5.14).
A obra é excelente e recomentada a todo líder que almeja ser usado por Deus, o autor com certeza foi iluminado pelo Espírito Santo ao escrevê-la. Foi muito feliz em suas colocações e exemplos bíblicos. A cada capítulo lido sente-se uma ardência e anseio no coração pelo desejo de ser o líder que Deus usa. E no meio de uma geração de líderes aparentemente, tão despreocupada em erguer a bandeira com os reais valores e princípios que levarão a Igreja a alcançar a eternidade, tal obra soa como um clamor à procura de lideres segundo o coração de Deus.
Adriana S. da R. Zimmermann
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